todos mundos têm meia visão, vendo tanto com
todos mundos têm meia visão, vendo tanto com
o olho da vida(se as coisas parecem espíritos)ou
(se espíritos disfarçados de coisas parecem)
ou da morte: qualquer mundo deve ser sempre meio percebido.
Apenas quem tem essa visão pode criar o todo
(ter nascido para sempre um tolo sábio
orgulhoso e humilde cidadão do êxtase
mais clivoso do que pode a escalada medir
o tempo em todos os seus anos)
ele é livre para a beleza da verdade;
e passeia pelo eixo do universo
- amor. Cada mundo crente nega,enquanto
a sua amante(olhando tanto para a vida quanto para a morte)
celebra desafinadamente a agraciada
o olho da vida(se as coisas parecem espíritos)ou
(se espíritos disfarçados de coisas parecem)
ou da morte: qualquer mundo deve ser sempre meio percebido.
Apenas quem tem essa visão pode criar o todo
(ter nascido para sempre um tolo sábio
orgulhoso e humilde cidadão do êxtase
mais clivoso do que pode a escalada medir
o tempo em todos os seus anos)
ele é livre para a beleza da verdade;
e passeia pelo eixo do universo
- amor. Cada mundo crente nega,enquanto
a sua amante(olhando tanto para a vida quanto para a morte)
celebra desafinadamente a agraciada
maravilha que mundo algum pode crer ou negar
73 Poems, 73 (1963)
E. E. Cummings Complete Poems 1904 -1962
Edição de George J. Firmage, 1991.
Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa
73 Poems, 73 (1963)
E. E. Cummings Complete Poems 1904 -1962
Edição de George J. Firmage, 1991.
Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa