Silêncio de Verão
SILÊNCIO DE VERÃO
(Estância Spenseriana)
Relâmpagos ígneos flutuam de um lado a outro
Acima das alturas de imemoriais colinas;
O ar com sede, a garganta muda, em sua aflição
Ligeiramente lânguida, o corpo flácido exala-se
Sobre a terra. Um silêncio ofegante preenche
A vazia abóbada da Noite com cintilantes trilhos
De prata taciturna, onde o lago destila
O parco prémio. Ouve! Nenhum rumor abisma
O silêncio absoluto das introduzíveis estrelas.
Uncollected Poems, 10 (1910-1962)
E. E. Cummings Complete Poems 1904 -1962
Edição de George J. Firmage, 1991.
Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa
(Estância Spenseriana)
Relâmpagos ígneos flutuam de um lado a outro
Acima das alturas de imemoriais colinas;
O ar com sede, a garganta muda, em sua aflição
Ligeiramente lânguida, o corpo flácido exala-se
Sobre a terra. Um silêncio ofegante preenche
A vazia abóbada da Noite com cintilantes trilhos
De prata taciturna, onde o lago destila
O parco prémio. Ouve! Nenhum rumor abisma
O silêncio absoluto das introduzíveis estrelas.
Uncollected Poems, 10 (1910-1962)
E. E. Cummings Complete Poems 1904 -1962
Edição de George J. Firmage, 1991.
Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa